Oficina de video-documentário aborda as teias do documentário-militante

. 03 maio 2008



Na última quinta-feira, os participantes do II Encontro de Estudantes de Comunicação Social (ERECOM) participaram da oficina de Vídeo-documentário, ministrada pelo cineasta, diretor e poeta argentino Carlos Pronzato.

O cineasta destacou a importância do documentário-militante no registro dos movimentos político-sociais e na composição de um painel que sirva para refletir sobre a prática, não só na academia. mas na produção autoral brasileira e na sociedade. "Um espaço que proporcione debates e incentive os cidadãos a tomar conhecimento de suas próprias possibilidades como atores sociais, retirando-os da mesmice, do status quo, do dia-a-dia, para mostrar que é possível protestar e mobilizar", defende.

Carlos Pronzato abordou ainda as problemáticas referentes à produção e à edição dos documentários, citando movimentos que ele registrou e documentou como a Guerra do Gás, na Bolívia; o panelaço, na Argentina; a posse de Evo Morales, na Bolívia; e a revolta do Buzu, no Brasil, etc.


Ele ressaltou ainda a inexistência de políticas públicas que apóiem essa produção e as dificuldades técnicas que englobam o documentário autoral.

Por Kátia Brito (Texto e foto)
da Redação MultiCiência