Há oito anos, estudantes do curso de agronomia da Universidade do Estado da Bahia, no Campus III, em Juazeiro, criaram o Grupo de Agroecologia Umbuzeira (GAU), que desenvolve ações de preservação do meio ambiente. Uma dessas ações é a “Campanha da Garrafinha”, lançada desde o início do ano, visando substituir o uso de copos descartáveis por garrafas e copos sanfonas. Depois do lançamento da campanha, os funcionários do Campus III pararam de fornecer copos aos alunos, como ocorre na biblioteca. “Na época, o pessoal reclamou, mas depois aceitaram”, disse Elialdo Alves, coordenador do GAU.
A proposta de criar o GAU surgiu em um dos encontros promovidos pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB). Os alunos ouviram falar em agricultura alternativa e decidiram trazer essa prática para a região. O nome do grupo foi escolhido porque a Umbuzeira é uma espécie nativa da caatinga. Tradicionalmente, no Nordeste, os grupos de Agroecologia recebem o nome de espécies oriundas da caatinga. Os grupos de Agroecologia desenvolvem atividades com a militância agroecológica, que visa manter viva a idéia da produção de alimentos ecologicamente correto e socialmente viável.
Segundo Elialdo Alves, o curso de agronomia na UNEB tradicionalmente foi voltado para a agricultura de exportação e faltam disciplinas destinadas à agricultura orgânica. Com a mudança da grade curricular do curso em reformulação, poderão ser implantadas novas disciplinas voltadas à agroecologia, fruto da militância de alguns professores e dos alunos. Atualmente, o GAU conta com 12 participantes do curso de agronomia e egressos que procuram desenvolver uma militância política em favor do meio ambiente como realização de seminários, distribuição de panfletos e estudos voltados a essa área no Brasil.
Por Emerson Rocha (repórter) Foto Ilana Copque
Segundo Elialdo Alves, o curso de agronomia na UNEB tradicionalmente foi voltado para a agricultura de exportação e faltam disciplinas destinadas à agricultura orgânica. Com a mudança da grade curricular do curso em reformulação, poderão ser implantadas novas disciplinas voltadas à agroecologia, fruto da militância de alguns professores e dos alunos. Atualmente, o GAU conta com 12 participantes do curso de agronomia e egressos que procuram desenvolver uma militância política em favor do meio ambiente como realização de seminários, distribuição de panfletos e estudos voltados a essa área no Brasil.
Por Emerson Rocha (repórter) Foto Ilana Copque