O professor e poeta passou a assinar o seu nome como Olavo Balbylo, e não mais Olavo Balbino. “Declaro para todos os fins, que desta data em diante, assinar-me-ei OLAVO BALBYLO e não OLAVO BALBINO, conforme vinha firmando meus documentos públicos, oficiais e particulares”. Contudo, algumas poesias foram assinadas com o nome de batismo do poeta. Olavo Balbino ou Olavo Balbylo faleceu em 5 de abril de 1956, na cidade em que ele tanto contribuiu para o crescimento intelectual, Juazeiro-BA.
“CRISTO”
No belo altar da mansão divina
Anjos entoam hinos de gloria,
Àquele de vida perigrina
Bem nos mostra o padrão da história
Aquí, com seu verbo dominante
Amenizava dôres do mendigo;
Alí, curava o agonizante;
Acolá, o cégo do perigo!
Cumprira a missão predestinada,
Com sofrimento do seu destino
A fé, esperança, caridade
Em que lhe dera esta jornada,
Jamais se afastara do seu tino,
De redimir a humanidade [sic].
Olavo Balbino – 1925
“O BENTIVÍ”
Que tens meu bentiví
A este lado caladinho
Tão triste nunca te ví
Oh! meu pobre passarinho
Vem a mim e me confessas,
Bem baixinho a tua dor
Inda que não me peças
Farei preces ao Creador
Ao sair, um amiguinho
De repente entristeceu
E o pobre passarinho
Ruflou as pernas, morreu!... [sic].
(Olavo Balbino – 1925)
Por Edilane Ferreira, bolsista do projeto “A arte das letras como manifestação cultural na reconstituição da história regional em Juazeiro-BA”, que está associado ao projeto “O arquivo da professora Maria Franca Pires: memória e história cultural em pesquisa na região de Juazeiro-BA”, fonte desta publicação.
“CRISTO”
No belo altar da mansão divina
Anjos entoam hinos de gloria,
Àquele de vida perigrina
Bem nos mostra o padrão da história
Aquí, com seu verbo dominante
Amenizava dôres do mendigo;
Alí, curava o agonizante;
Acolá, o cégo do perigo!
Cumprira a missão predestinada,
Com sofrimento do seu destino
A fé, esperança, caridade
Em que lhe dera esta jornada,
Jamais se afastara do seu tino,
De redimir a humanidade [sic].
Olavo Balbino – 1925
“O BENTIVÍ”
Que tens meu bentiví
A este lado caladinho
Tão triste nunca te ví
Oh! meu pobre passarinho
Vem a mim e me confessas,
Bem baixinho a tua dor
Inda que não me peças
Farei preces ao Creador
Ao sair, um amiguinho
De repente entristeceu
E o pobre passarinho
Ruflou as pernas, morreu!... [sic].
(Olavo Balbino – 1925)
Por Edilane Ferreira, bolsista do projeto “A arte das letras como manifestação cultural na reconstituição da história regional em Juazeiro-BA”, que está associado ao projeto “O arquivo da professora Maria Franca Pires: memória e história cultural em pesquisa na região de Juazeiro-BA”, fonte desta publicação.