Aldeia do Velho Chico: Um lugar para experimentar

. 14 agosto 2008

O exótico gosto da arte contemporânea de Fábio Rafael, a doçura inegável do Teatro Circense Andança, o sabor agridoce da Cia Construtores de Histórias, o gosto apimentado do grupo Sóletrando. São tantos sabores diferentes que enchem os nossos olhos, aguçam nossos ouvidos, criam novos paladares, alteram nosso metabolismo, e nos deixam salivar com tamanha fartura artística.


A dança tão pernambucana, tão baiana, tão brasileira, a música tão moderna e tão tradicional, o comércio artesanal ribeirinho, a poesia do nosso Manuca, o balanço do carnaval, da ciranda, do maracatu, do frevo e de tantos outros ritmos tão nossos. O sabor da Aldeia do Velho Chico, da Ilha do Massangano, de Petrolina, de Juazeiro, de Pernambuco, da Bahia, do Vale do São Francisco, do Rio de Janeiro, do Brasil!


Todo o gosto da arte, da experimentação, da alegria de sonhar, de imaginar, de viajar nas histórias, de cantar nossas cantigas de roda, de pular com Ripente Hop, de dançar ao som de Matingueiros, Lenine, Elba Ramalho, Lia de Itamaracá, Fabiana Santiago ou com o forró de Pega Leve, Targino Gondim, Petrúcio Amorim, Maciel Melo.


Tantas coisas a aprender nas oficinas: teatro, leitura, pintura, palhaçada, dança e mais e mais artes. A cada intervenção, a cada mostra, a cada performance, e em cada painel, a Sua Aldeia é Sua Parte, seu lugar, seu espaço. E Apesar dos Vendavais há quatro anos essa é a sua Aldeia, a sua tribo. Pode entrar, fique à vontade, aproveite até o sábado (16/08) essa overdose de cultura popular chamada: Aldeia do Velho Chico.


Carol Souza – estudante de Jornalismo da Uneb /Juazeiro