O potencial da raça do cavalo nordestino para atividades de vaquejada, corridas de argolinha, puxar rédeas, marchas e passeios foi apresentado pelo Núcleo Juazeirense da Associação de Preservação e Seleção do Cavalo Nordestino, durante a FENCAPRI. A entidade destacou a valorização do vaqueiro, atividade laboral ainda não reconhecida como profissão pelo Ministério do Trabalho, através de palestras, fotos e vídeos de vaqueiros em atividades utilizando o cavalo nordestino. Aos visitantes da feira, o veterinário da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (ADAB), Arnaldo Rodrigues, esclareceu que o tipo de alimento oferecido ao animal determina o desenvolvimento da raça, demonstrando que o manejo alimentar correto pode valorizar suas particularidades.Para demonstrar a importância deste animal típico do semiarido nordestino, o Núcleo Juazeirense pretende mapear, preservar e selecionar os melhores indivíduos da raça, com as características já pré-determinadas pelo Ministério da Agricultura. A intenção é levar para os criadores da raça conhecimento sobre as formas de tratamento do animal para que se possa explorar o potencial dessa raça, que não é muito valorizada. Segundo o diretor da entidade, Luis Cleber Machado, as pessoas desconhecem o potencial que o cavalo nordestino possui. Ele afirma que este animal tem como características principais a rusticidade, resistência e agilidade que respondem bem às atividades agropecuárias quando há bom tratamento. Os criadores e interessados no animal podem buscar informações no endereço cavalo nordestino.blogspot.com para saber dicas da criação desta raça.
Texto Larissa Nascimento Emerson Rocha (Foto)
