
Ávila defendeu que a luta pela autonomia universitária deve ser a principal bandeira da universidade, e que, ao adquirir essa conquista, será mais fácil administrar os problemas. “A universidade perdeu um pouco a autonomia”, esclarece.
Segundo Ávila, apesar de ter havido um crescimento significativo de investimentos estaduais na ordem de R$ 3,3 milhões para a instituição, na área pessoal, houve um controle maior, decorrente dos três decretos que interferiram em direitos dos servidores como a progressão na carreira - a exemplo de professores que podem migrar de classe auxiliar para assistente -, e mudança de carga horária.
Hoje, a UNEB possui 60 processos de servidores em tramitação, desde a mudança de classe à solicitação de Dedicação Exclusiva, que precisam ser autorizados pela Secretaria de Administração (SAEB) para ser implantado em folha. A maioria dos processos percorre um caminho lento. Ele admitiu também que cabe à instituição encaminhar alguns desses processos. “É uma decisão interna de como encaminhar a questão”, disse Marcelo Ávila.
por Karine Nascimento (texto) e Lorena Santiago (foto)