Dica de Leitura

. 15 abril 2008



Casos de assassinato envolvendo pais e filhos são sempre noticiados pela mídia. Crimes brutais e sem qualquer chance de defesa por parte das vítimas têm causado indignação à população brasileira e desafiado a polícia na busca pela verdade dos fatos no cumprimento da Justiça.


Dois dos mais recentes casos que tiveram repercussão nacional foi o de Suzane Von Richtofen, jovem de classe média alta de São Paulo que mandou matar os pais. Réu confessa, Suzane e os dois cúmplices foram condenados a 39 anos de prisão. Hoje, a polícia brasileira se depara com mais um caso: o da menina Isabella Nardoni, que foi jogada da janela do sexto andar de um prédio, também em São Paulo.

Há pouco mais de 15 dias o mistério sobre quem assassinou a garota ainda prevalece. Até agora, sobre os únicos suspeitos, o pai e a madrasta da criança, nenhuma prova de concreta foi encontrada.


A atuação da mídia neste caso específico tem sido objeto de discussão para quem desejar produzir um bom jornalismo. Para ter mais dados de como os meios de comunicação atuam em casos de violência, crimes, uma dica é comparar a cobertura da imprensa no caso Suzane Von Richtofen e o episódio envolvendo a criança Isabela.


Na Hemeroteca, projeto de extensão desenvolvido pelo Departamento de Ciências Humanas sob a coordenação do professor Emanuel Andrade, encontram-se as edições da revista Veja sobre o caso Richtofen. Leia, compare e procure identificar os erros e acertos da mídia em casos semelhantes.


O bom jornalismo pode começar pela crítica à mídia.

Por Natália Aguiar