Sobre Fotojornalismo & Fotografia: uma resposta a oferecer

. 05 setembro 2008


As inquietudes do fotojornalista André Teixeira, reveladas por ele em um artigo publicado na edição de março da revista bimestral Photo Magazine, resumem os dilemas éticos que apenas os profissionais que fazem do registro da imagem de um fato – ou antes, realizam o recorte fotográfico à espera de um sentido que lhe será atribuído, em geral posteriormente, na redação – vivem cotidianamente.

Em resumo, são elas: quando fotografar e quando abaixar a câmera? Como portar-se diante do sofrimento alheio? Como o fotojornalista se sentiria, caso fosse a sua dor perante uma tragédia o alvo do registro fotográfico? Por tabela, entra a questão: o que ele deve fazer quando deparar com uma pessoa cuja vida corra risco? Esquecer o disparador da câmera e a distancia segura, que beira a um ato de voyeurismo? Ou protagonizar o fato, e até salvar a vida de alguém? Tais questões não são das mais fáceis, mas enquanto profissional do jornalismo, reflete Teixeira, fazer as fotos é a atitude correta, embora ele insista em sua inquietação e considere o problema do "fotografar ou não" um enigma sem resposta.
Essas são algumas reflexõs sobre o fotojornalismo feitas por:

Jean Carlos Correa, Jornalista em Multimeos
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