Debaixo do tamarineiro centenário, pessoas conversam e desfrutam da sombra que suas galhas proporcionam. É desta forma que aconteceu no último final de semana a Festa do Tamarindo, realizada há sete anos no povoado de Caboclo, no município de Afrânio- PE, distante 129 Km de Petrolina-PE. O povoado recebeu esse nome devido aos índios caboclo bravos que viviam na comunidade, antes das terras passarem a pertencer aos domínios da Casa da Torre de Garcia D’ávila, em 1730.
Na região, a plantação desse fruto - comprido e de sabor cítrico - se mostra agradável a muitos paladares. Durante a festa, ocorre concurso de arte culinária e muitas famílias se dedicam à atividade como um complemento da renda familiar. A dona de casa Rosineide Alves da Silva consegue lucrar em média R$ 200, vendendo iguarias como doce de coco, sorvete e torta doce com recheio de tamarindo.
Devido a relevância do fruto do tamarineiro no ecossistema ambiental e para a comunidade, a bióloga Roseane Figueiredo, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), ressaltou a necessidade de criar um parque com plantas típicas do sertão, como o tamarineiro, caraibeira, faveleira, ipê roxo e amarelo, dentre outras espécies da flora da caatinga. “A principal intenção do parque e dos estudos é reflorestar as áreas degradadas através da coleta das novas sementes, preservação de um viveiro e fazer o replantio”, declara. Somente assim, as gerações futuras continuarão a manter a tradição de festejar o tamarineiro e seus frutos.
No povoado de 400 moradores, a história do sertão Pernambuco também é contada através do Museu Pai Chico, em homenagem ao quinto prefeito de Petrolina, José Francisco de Albuquerque Cavalcanti, onde estão expostos objetos como camas, cadeiras, fogões a lenha e candeeiro, como parte da memória do sertão.
Na região, a plantação desse fruto - comprido e de sabor cítrico - se mostra agradável a muitos paladares. Durante a festa, ocorre concurso de arte culinária e muitas famílias se dedicam à atividade como um complemento da renda familiar. A dona de casa Rosineide Alves da Silva consegue lucrar em média R$ 200, vendendo iguarias como doce de coco, sorvete e torta doce com recheio de tamarindo.
Devido a relevância do fruto do tamarineiro no ecossistema ambiental e para a comunidade, a bióloga Roseane Figueiredo, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), ressaltou a necessidade de criar um parque com plantas típicas do sertão, como o tamarineiro, caraibeira, faveleira, ipê roxo e amarelo, dentre outras espécies da flora da caatinga. “A principal intenção do parque e dos estudos é reflorestar as áreas degradadas através da coleta das novas sementes, preservação de um viveiro e fazer o replantio”, declara. Somente assim, as gerações futuras continuarão a manter a tradição de festejar o tamarineiro e seus frutos.
No povoado de 400 moradores, a história do sertão Pernambuco também é contada através do Museu Pai Chico, em homenagem ao quinto prefeito de Petrolina, José Francisco de Albuquerque Cavalcanti, onde estão expostos objetos como camas, cadeiras, fogões a lenha e candeeiro, como parte da memória do sertão.
por Adzamara Amaral para Agência MultiCiência