O jornalismo científico como meio de desenvolvimento e inclusão

. 27 novembro 2010
Jornalismo científico e o seu papel educativo interligado com o uso de tecnologias viáveis para popularização da ciência foram discutidos ontem (25/11) na I Semana de Pesquisa e Extensão (SEPEX), realizada na Universidade do Estado da Bahia.

A professora da Universidade Federal da Bahia Dra. Simone Bortoliero (UFBA) discutiu o tema “Ciência, Mídia e Juventude – Do senso comum às percepções sobre temas de Cet no estado da Bahia”. Segundo, Simone Bortolier fazer jornalismo científico na Bahia é pensar na contribuição do jornalismo para diminuir a exclusão social existente no Estado, sendo importante que os jovens jornalistas sejam capacitados para ajudar na popularização da ciência.

Há 10 anos, Simone realiza um projeto com jovens e crianças, em Salvador, onde eles produzem por meio do uso de celulares vídeos sobre ciência com o intuito de desmistificar o estereótipo que ciência é algo inalcançável, pertencente, somente, a população branca, masculina e européia. A professora ressalta que o conhecimento científico deve se tornar um conhecimento do senso comum.

O debate também contou com a participação do Professor Dr. Cosme Batista (UNEB), que discutiu o tema “Jornalismo Científico em Linguística”. A revista Nova Escola e o jornal americano Jove são objetos de estudo utilizados para entender a inserção da ciência nos veículos de informação. Segundo Cosme Batista, é necessário entender o jornalismo como uma ferramenta para popularizar conhecimentos da educação e com a inserção da prática científica.

por Márcia Gabriela