A nova variedade de feijão caupi BRS Tapaihum foi devidamente apresentada aos agricultores e agricultoras que visitaram o primeiro dia da Feira SemiáridoShow: como ingrediente principal de uma suculenta feijoada nordestina com carne caprina defumada. Em todo o Brasil, esta é a primeira cultivar de cor preta dessa espécie vegetal disponibilizada pela pesquisa para consumo humano.
A aparência do prato feito com este grão é semelhante ao preparado de forma tradicional e exclusiva com o feijão Phaseolus vulgaris. O sabor é diferente, mas quem provou não deixa de elogiar. Assim é que não foram poucas as pessoas que enfrentaram a fila para degustar a feijoada com esse caupi.
Um deles foi o agricultor Vicente Cruz, do Assentamento Mandacaru, em Juazeiro. De prato na mão, se servindo de fartas garfadas, ele registra o gosto “um pouco” diferente mas não tem dúvida: “o sabor é muito agradável, próprio de feijoada”.
Outro elogio veio da agricultora Zuleide de Sousa Torres, da comunidade Nossa Senhora de Fátima, em Petrolina. Ela disse ter notado algumas diferenças na iguaria, mas “é muito boa”.
Uma das vantagens do BRS Tapaihum, segundo a cozinheira que preparou a feijoada, Lucenildes Nunes dos Santos, é o tempo de preparo. “Ele é bem mais rápido e isto para dona de casa já é uma vantagem”, avalia, reforçando outra qualidade da nova espécie. “O sabor fica bem diferente do outro, nem se compara. Está aprovado”.
A BRS Tapaihum foi desenvolvida no programa de melhoramento genético da Embrapa Semiárido, coordenado pelo pesquisador Carlos Antônio Fernandes Santos. O sucesso que ela fez na feira não deve demorar a ser estendido aos sistemas de produção da agricultura familiar no Semiárido brasileiro.
De acordo com o pesquisador, a cultivar é recomendada para cultivo em condições irrigadas, no segundo semestre, e de sequeiro, no primeiro semestre, dos sertões do Pernambuco, Bahia e Piauí. Além disso, alcança níveis de produtividade que superam as safras de grãos de algumas das variedades mais plantadas na região: BRS Marataoã e 'Canapu'.
Segundo os dados registrados durante a pesquisa executada por Carlos Antonio, a Tapaihum tem potencial para alcançar 1183 kg/ha em ambiente de sequeiro e de 1619 kg/ha no irrigado. O pesquisador afirma ainda que, diante da irregularidade das chuvas que costuma afetar sobremaneira os plantios de caupi nas áreas secas da região, a variedade apresentou boa previsibilidade produtiva e ampla adaptação aos 15 ambientes em que foi testado nos estados da Bahia, Pernambuco e Piauí. Também, ela tem alta tolerância de campo às viroses do mosaico dourado, do mosaico severo e do Potyvirus.
Além do BRS Tapaihum, foram apresentados os feijões BRS Acauã, caracterizado pela cor clara amarelada, formato arredondado, sabor agradável e coloração persistente durante o armazenamento, e o BRS Carijó, do tipo "fradinho", tendo sido desenvolvido para as condições de cultivo do vale do São Francisco, que até então não tinha esse tipo de cultivar. As três espécies foram produzidas pela equipe coordenada pelo pesquisador Carlos Antonio Fernandes Santos, da Embrapa Semiárido.
Participam da feira as seguintes unidades da Embrapa: Semiárido, Caprinos e Ovinos, Algodão, Mandioca e Fruticultura Tropical, Agrobiologia, Transferência de Tecnologia, Tabuleiros Costeiros, Informação Tecnológica, Meio Norte, Agroindústria Tropical, Informática Agropecuária, Milho e Sorgo, Solos – UEP Recife e Agroindústria de Alimentos.
Contatos:
Carlos Antonio Fernandes Santos – pesquisador;
casantos@cpatsa.embrapa.br
Emerson Rocha – Agência Multiciência;
nosreme10@hotmail.com,
Fernanda Birolo – jornalista;
fernanda.birolo@cpatsa.embrapa.br
Marcelino Ribeiro – jornalista;
marcelrn@cpatsa.embrapa.br
Embrapa Semiárido – (87) 3862 1711
Um deles foi o agricultor Vicente Cruz, do Assentamento Mandacaru, em Juazeiro. De prato na mão, se servindo de fartas garfadas, ele registra o gosto “um pouco” diferente mas não tem dúvida: “o sabor é muito agradável, próprio de feijoada”.
Outro elogio veio da agricultora Zuleide de Sousa Torres, da comunidade Nossa Senhora de Fátima, em Petrolina. Ela disse ter notado algumas diferenças na iguaria, mas “é muito boa”.
Uma das vantagens do BRS Tapaihum, segundo a cozinheira que preparou a feijoada, Lucenildes Nunes dos Santos, é o tempo de preparo. “Ele é bem mais rápido e isto para dona de casa já é uma vantagem”, avalia, reforçando outra qualidade da nova espécie. “O sabor fica bem diferente do outro, nem se compara. Está aprovado”.
A BRS Tapaihum foi desenvolvida no programa de melhoramento genético da Embrapa Semiárido, coordenado pelo pesquisador Carlos Antônio Fernandes Santos. O sucesso que ela fez na feira não deve demorar a ser estendido aos sistemas de produção da agricultura familiar no Semiárido brasileiro.
De acordo com o pesquisador, a cultivar é recomendada para cultivo em condições irrigadas, no segundo semestre, e de sequeiro, no primeiro semestre, dos sertões do Pernambuco, Bahia e Piauí. Além disso, alcança níveis de produtividade que superam as safras de grãos de algumas das variedades mais plantadas na região: BRS Marataoã e 'Canapu'.
Segundo os dados registrados durante a pesquisa executada por Carlos Antonio, a Tapaihum tem potencial para alcançar 1183 kg/ha em ambiente de sequeiro e de 1619 kg/ha no irrigado. O pesquisador afirma ainda que, diante da irregularidade das chuvas que costuma afetar sobremaneira os plantios de caupi nas áreas secas da região, a variedade apresentou boa previsibilidade produtiva e ampla adaptação aos 15 ambientes em que foi testado nos estados da Bahia, Pernambuco e Piauí. Também, ela tem alta tolerância de campo às viroses do mosaico dourado, do mosaico severo e do Potyvirus.
Além do BRS Tapaihum, foram apresentados os feijões BRS Acauã, caracterizado pela cor clara amarelada, formato arredondado, sabor agradável e coloração persistente durante o armazenamento, e o BRS Carijó, do tipo "fradinho", tendo sido desenvolvido para as condições de cultivo do vale do São Francisco, que até então não tinha esse tipo de cultivar. As três espécies foram produzidas pela equipe coordenada pelo pesquisador Carlos Antonio Fernandes Santos, da Embrapa Semiárido.
Participam da feira as seguintes unidades da Embrapa: Semiárido, Caprinos e Ovinos, Algodão, Mandioca e Fruticultura Tropical, Agrobiologia, Transferência de Tecnologia, Tabuleiros Costeiros, Informação Tecnológica, Meio Norte, Agroindústria Tropical, Informática Agropecuária, Milho e Sorgo, Solos – UEP Recife e Agroindústria de Alimentos.
Contatos:
Carlos Antonio Fernandes Santos – pesquisador;
casantos@cpatsa.embrapa.br
Emerson Rocha – Agência Multiciência;
nosreme10@hotmail.com,
Fernanda Birolo – jornalista;
fernanda.birolo@cpatsa.embrapa.br
Marcelino Ribeiro – jornalista;
marcelrn@cpatsa.embrapa.br
Embrapa Semiárido – (87) 3862 1711