A função do crítico cultural é não aceitar a reprodução de músicas que não têm qualidade estética, pois o gosto musical pode ser educado. Foi o que defendeu o jornalista, cronista e crítico musical José Teles, no evento “Realidades em Debates”, promovido pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no “Canto de Tudo”, na sexta-feira (29/07).
Para o crítico, o mercado fonográfico tem explorado músicas de baixa qualidade estética, com letras pejorativas e com duplo sentido que denigrem a imagem da mulher e induzem ao preconceito. “As pessoas podem até gostar de algumas dessas músicas, mas o papel do crítico é exercer uma função social e não reproduzir músicas que não educam as pessoas e que humilham a mulher”, explicou Teles.
Ele acrescenta ainda que essa reprodução atende à influência de produtores culturais e grandes companhias fonográficas, que impõem uma programação nas emissoras de rádio e na televisão.
A música transmite ideias, emoções e induz comportamentos sociais. Por isso, entender o que a música representa é tão importante quanto ouvi-la e requer uma fruição estética, seja pelo ritmo, a sonoridade, entre outras. José Teles, que é músico, recomenda que os jornalistas leiam obras sobre os gêneros musicais para conhecer a trajetória de artistas e assim fazer a crítica cultural.
Durante o debate, a professora Socorro Lacerda falou sobre a inclusão da música no ambiente escolar, o que vai requerer dos educadores conhecimento sobre a influência dos estilos musicais na formação das pessoas. “Educadores e jornalistas precisam formar o cidadão e não propagar letras que denigram a mulher”, concluiu a professora.
Por: Karine Nascimento (texto)
Para o crítico, o mercado fonográfico tem explorado músicas de baixa qualidade estética, com letras pejorativas e com duplo sentido que denigrem a imagem da mulher e induzem ao preconceito. “As pessoas podem até gostar de algumas dessas músicas, mas o papel do crítico é exercer uma função social e não reproduzir músicas que não educam as pessoas e que humilham a mulher”, explicou Teles.
Ele acrescenta ainda que essa reprodução atende à influência de produtores culturais e grandes companhias fonográficas, que impõem uma programação nas emissoras de rádio e na televisão.
A música transmite ideias, emoções e induz comportamentos sociais. Por isso, entender o que a música representa é tão importante quanto ouvi-la e requer uma fruição estética, seja pelo ritmo, a sonoridade, entre outras. José Teles, que é músico, recomenda que os jornalistas leiam obras sobre os gêneros musicais para conhecer a trajetória de artistas e assim fazer a crítica cultural.
Durante o debate, a professora Socorro Lacerda falou sobre a inclusão da música no ambiente escolar, o que vai requerer dos educadores conhecimento sobre a influência dos estilos musicais na formação das pessoas. “Educadores e jornalistas precisam formar o cidadão e não propagar letras que denigram a mulher”, concluiu a professora.
Por: Karine Nascimento (texto)
Laércio Lucas (foto)