Estudantes da UNEB relatam a experiência de participar do Intercom

. 09 setembro 2011

Seminários, simpósios, comunicações livres e sessões dos Grupos de Pesquisa foram algumas das atividades científicas realizadas no XXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom 2011), que abordou a temática “Quem tem medo da pesquisa empírica?”. Com o objetivo de reunir pesquisadores brasileiros e do exterior em um fórum de pesquisas, o evento aconteceu na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), em Recife - PE, nos dias 2 a 6 de setembro.

Para o estudante do 8º período de Comunicação Social do Campus III, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Tito Eugênio, o Intercom proporcionou um espaço de discussão e aprendizado aos discentes, pois além de apresentar os trabalhos “O Berro D’Água: um grito de resistência à imprensa hegemônica na cidade de Juazeiro-BA” em parceria com Anna Charlotte e “A Voz do Velho Chico: a trajetória de um programa de rádio a serviço da cidadania no Vale do São Francisco”, em co-autoria com Marcel Luis, ele teve a oportunidade de conhecer pesquisas de várias regiões do país. “Cada momento do congresso possibilitou um novo aprendizado e significativo intercâmbio de ideias, com a discussão de distintas formas de pensar direções da pesquisa em comunicação”, afirmou o estudante.


Além de Tito Eugênio, outros estudantes e professores do Departamento de Ciências Humanas (DCH) da UNEB participaram do Congresso. Dentre os estudantes estavam: Amanda Franco, Anna Charlotte Reis, Jadnaelson Souza, Juliano Ferreira, Laina Ramos e Natália Carneiro. E as professoras Andréa Santos e Márcia Guena e o professor Luís Adolfo, que ministrou a oficina sobre transmídia aplicada a jogos digitais, apresentando um jogo baseado na obra “Capitães da Areia” de Jorge Amado.


O encontro foi uma oportunidade para os estudantes conhecerem autores que normalmente são referência nos estudos sobre comunicação, além de espaço para a apresentação de trabalhos acadêmicos na área da comunicação e também estimular na realização de projetos experimentais e trabalhos de iniciação científica inovadores em eventos do Congresso, tais como: Intercom Júnior e Expocom.

Segundo o discente Juliano Ferreira, que apresentou o artigo “Trajetória do jornal O Sertão na imprensa de Petrolina-Pe”, o contato com teóricos é vital à vida acadêmica, tornando a participação no Intercom gratificante, além da oportunidade de conhecer culturas diversas, já que participam do Congresso graduandos, mestres e doutores de todo o país. “Quem faz Comunicação Social precisa ir ao Intercom, pois é para lá que converge a pesquisa acadêmica em nossa área”, defendeu o estudante.

Por: Karine Nascimento

Foto Divulgação