Alimentação saudável e renda para as famílias

. 29 maio 2012

Franciele Alves mostra como funciona o projeto PAIS
A Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) é um projeto desenvolvido no Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA) há cerca de um ano, com o objetivo de levar às comunidades rurais da região simples técnicas de produção para a agricultura sustentável e sem uso de produtos tóxicos.

O sistema segue o formato mandala, onde um galinheiro é instalado na parte central e rodeado por canteiros com plantas medicinais, legumes e vegetais. Segundo Emanuel Messias, de 16 anos, que faz o curso de treinamento no IRPAA, as ervas medicinais, como capim santo e mastruz, são colocadas estrategicamente próximas às galinhas para sua automedicação e para aquecê-las no frio.

Franciele Alves, de 20 anos, outra estudante participante do projeto, afirma que na PAIS é cultivada uma grande variedade de legumes e hortaliças como rúcula, alface, tomate, coentro e outros. Ela lembra ainda da importância do plantio do maracujá para fazer sombra para as demais culturas, e do sorgo, que tem a função de quebra-vento.

A PAIS tem como principal objetivo a sustentabilidade do pequeno agricultor, tomando como base a utilização da matéria orgânica, presente tanto na adubação quanto na alimentação das galinhas. Essas aves têm uma importante função no projeto, pois, além dos ovos e da carne que são utilizadas para o consumo da família e para a venda, suas fezes são usadas para adubar o solo.

A iniciativa proporciona aos pequenos agricultores a possibilidade de criar animais e plantar diferentes culturas de forma sustentável e com baixo custo.

Texto*: Adeilton Júnior, Juciane Aleixo, Larissa Paim e Mariana Ramos

Foto: Adeilton Júnior

Texto produzido durante o III Encontro de Capacitação: Comunicação para a Promoção das Viabilidades do Semiárido, promovido pelo IRPAA, de 25 a 27 de maio. Disponível também no site da instituição: http://www.irpaa.org/noticias/452/estudantes-de-jornalismo-produzem-informacoes-sobre-a-convivencia-com-o-semiarido