Matheus José |
“Para
mim todo poeta é um andarilho, pois passeia nas profundidades de sua psique, no
terreno de seus pensamentos, nos recônditos da sua alma, nos mais íntimo de seu
coração, na luz colossal ou na vasta escuridão de seus sentimentos”, diz o
jovem poeta amante dos versos de Carlos Drummond e João Cabral de Melo, no
texto entrelinhas que abre o livro.
Durante a
2º Feira de Livros do Vale do São Francisco, em julho, autografou, seu primeiro
romance em homenagem aos 750 anos do poeta renascentista italiano Dante
Alighieri que se comemora neste ano de 2015. Intitulado de Dante e Beatriz, o
autor escreveu uma espécie de diário em torno do personagem. “É uma
espécie de encarnação do amor do dois para os tempos atuais”,
explica.
Quando se
deparou com a história de Dante e seu amor por Beatriz Portinari, Matheus
mergulhou em sua obra lendo Monarquia e Divina Comédia. “Em sua trajetória
Dante passou mensagem do amor, esperança e fé em Deus, tudo que a humanidade
precisa hoje”, comenta. Autor independente, ele diz que escrever não é o
desafio que é maior no ato de publicar. “A gente gasta sem pensar em lucros,
mas sim pelo prazer de levar literatura às pessoas”, observou.
Gênesis Naum de Freitas |
Sobre a
narrativa de Aldeia do Tempo, ele pontua que se trata de um romance histórico,
que assume o compromisso de refletir as questões que interessam às
mudanças cruciais ocorridas no Brasil Colonial. “Um velho frade da Vila
Rica retorna do passado sombrio, nas masmorras da Fortaleza Ilha de São José
das Cobras no Rio de Janeiro, para relatar o que viu e experienciou com o
terrível processo das devassas”, explica. Genesis também investiu recursos
próprios para bancar o projeto recém lançado, através da editora Scor Tecci, de
São Paulo.
Maurício Ferreira |
POETAS- Natural
de Ouricuri, o poeta e dono de um sebo de livros no centro de Petrolina,
Maurício Ferreira, também, divide seu tempo entre a leitura e escrita de
poemas. Este mês, ele publicou de forma independente pelo selo Arte-Ofício, o
livro Luzes do Ermo (Uma memória poética). Em 72 páginas ele expõe por meio dos
versos, a memória de Santa Cruz (ex-distrito de Ouricuri) e sua famosa festa
religiosa da Venerada, retratando pessoas, causos, fatos históricos,
brincadeiras de sua infância e relatos familiares que não lhe saem da memória.
Mariane Ribeiro |
“Não é
tão fácil, já tentei editais, mas ainda não acertei, mesmo assim continua escrevendo”, diz Mariane que de fato não pára de escrever e compartilha em sua
página no facebook. “A poesia virtual também acontece com outra força porque há
quem de fato goste e acaba compartilhando”, completa.