A colunista da Folha de São Paulo relembra comportamentos sociais apreendidos na infância a respeito da história da população negra. Ela instiga aos seus leitores a uma autoavaliação acerca do que nos foi ensinado e o que nós sabemos hoje sobre o povo negro. A autora rememora comentários vividos por ela e outros comumente ouvidos por nós - ainda hoje - como: "neguinha do cabelo duro", "neguinha feia", "ela é negra, mas é bonita" "negão" e "negro de alma branca", todos inseridos em alguma forma de racismo. A partir dessas situações, Djamila também traz questionamentos sobre temas como negritude; os privilégios da branquitude; políticas educacionais afirmativas e o combate a violência racial, dentre vários outros assuntos determinantes na luta antirracista.
Ao escrever o livro, Djamila Ribeiro nos esclarece, ao mesmo tempo sacode a cada um, ao apontar atitudes - e na sua maioria - a ausência delas diante de situações nas quais as pessoas têm medo de falar "isso é racista". Sua obra expõe nitidamente que ações e o reconhecimento de privilégios são cruciais para que haja uma "mudança do estado das coisas".
Por Welligton Martins, estudante de Jornalismo em Multimeios.igite aqui o resumo do post Digite aqui o resto do post
