Foto: Luísa Bessa Freire
O projeto, coordenado pelo docente Dr. Braz José do Nascimento Júnior,
membro do colegiado de Farmácia, praticou uma metodologia que divididiu em
três etapas. O estudo contou com a participação de 44 estudantes, que
inicialmente responderam a um questionário. Posteriormente, participaram de
oficinas temáticas sobre o cultivo, preparo e uso de plantas medicinais da
Caatinga, e finalizaram com um questionário. A pesquisa destaca que, apesar de
um conhecimento limitado sobre plantas medicinais entre os adolescentes, a
transmissão familiar ainda desempenha um papel crucial na perpetuação dessa
sabedoria.
Foto: Luísa Bessa Freire
Ao longo do desenvolvimento do projeto, a principal dificuldade enfrentada
pela equipe foi a locomoção até a escola, situada em uma área rural de difícil
acesso. No entanto, a experiência e o planejamento detalhado do professor Braz
permitiram a superação desse obstáculo, garantindo a execução eficiente das
atividades.
Participar do evento e receber a menção honrosa foi uma experiência
gratificante e enriquecedora para Luísa e sua equipe. Durante o evento, tiveram a
oportunidade de apresentar os resultados do projeto e receber conselhos valiosos
sobre como aprimorar suas futuras abordagens. Ela destaca a importância da
valorização da sabedoria popular e da conservação da Caatinga, especialmente
entre os jovens. A jovem pesquisa de iniciação científica acredita que essa
valorização garante a preservação cultural, promove a sustentabilidade ambiental
e fortalece os laços entre a universidade e comunidade.
Os resultados do estudo mostraram que 36,36% dos participantes usavam
plantas medicinais aprendidas com pais e avós, enquanto 95,45% dos
adolescentes sabiam o que é a Caatinga. As plantas medicinais mais citadas foram
capim santo, alecrim e erva doce. Ela destaca que a continuação do projeto pode
ter um impacto ainda maior na educação e preservação ambiental entre os jovens
de Petrolina.
Por Meiwa Magalhães